Em Extrema, de janeiro a junho desse ano, segundo o órgão, foram registrados 46 golpes desse tipo.





Foi descoberto recentemente novo golpe na internet que propõe a obtenção de retorno financeiro de forma rápida e fácil. A fraude, que estaria envolvendo influenciadores, está sendo espalhada por meio de anúncios em redes sociais, como Facebook e Instagram, em plataformas de comércio eletrônico, como a Shein, varejista global de moda e beleza.
Em Extrema, de janeiro a junho desse ano, segundo o Procon Câmara, foram registrados 46 golpes desse tipo. A gerente do órgão, Luísa Pereira Tesser Ortiz, explicou que é importante que o consumidor produtos na internet fique atento a esse tipo de oferta com promessa de ganho financeiro.




“Normalmente, são golpes. É fundamental duvidar dessas publicidades já que, em caso de algum investimento financeiro da vítima, a recuperação dos valores é difícil”, alertou.

Segundo ela, o Procon tem orientado aos consumidores que o ideal, nesses casos, é buscar uma delegacia para registrar boletim de ocorrência e um advogado de confiança para tentar as responsabilizações, tanto contra o site quanto contra os supostos influenciadores.  
A gerente do órgão lembrou que consumidores que tenham caído no golpe podem procurar o Procon para registrar reclamação. O Procon fica localizado na Casa do Cidadão (Rua João Mendes, nº 67, Centro). Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (35) 99907-3268 e (35) 3435-2052.


Entenda o caso

O golpe se dá após o usuário acessar as "publis", como são conhecidos os posts publicitários nas redes sociais, que afirmam que é possível ganhar dinheiro caso o consumidor aceite fazer uma avaliação de roupas da marca. O link, porém, leva para um site que induz a pessoa a informar dados pessoais e bancários, bem como ao pagamento de uma taxa que supostamente daria direito aos pagamentos por essas avaliações. Dois sites aparecem em vídeos que circulam nas redes: Money Looks e Segredo Dinheiro, também usando a marca Money Looks. Nenhum dos endereços divulgados pertencem à Shein. Nos vídeos, os supostos influenciadores afirmam que o pagamento é uma estratégia de marketing das marcas para se recuperarem de uma crise que teria sido causada por coleções que não tiveram bons resultados em vendas.